12 de outubro de 2009

Surda

Os olhos pouco dizem e o silêncio oculta tudo
Nem pensar ousa mais, talvez pense errado
Um corpo minúsculo para tanto remorso
Seu coração já não condiz mais com sua mente.

Congratulações, Senhorita!
Tens dentro o inferno e o paraíso
Embora o pior prevaleça,
Como aguentas, Senhorita? Como aguentas?
O pior é o mais fraco e aturável para ti?

Não escutas ranger seu coração?
Não sentes tua alma gritar?
Tornou-se surda, Moça...

Isabelle S. S. Assis - 09 de outubro, 2009

Um comentário:

Nocivo disse...

Sim, a faculdade já foi, já não era sem tempo rsrs. Acho que era pra falar disso por orkut, depois dou um jeito nisso =P. Até porque preciso me atualizar sobre você que não sei mais nada rs.

Sobre teu poema:

Vejo que não se preocupa quanto as aspecto formal, é mesmo a tendência contemporânea. O que chama atenção de início é o título ser "surda" e começar os versos falando de olhos, ambos resultando em ausência.
Só achei que a segunda estrofe caiu um pouco no mundo comum maniqueísta, o que não é um demérito, só deixa um pouco de lado a personalidade do poema, mas não se preocupe que só achei isso de um verso, tá? rsrs
Dá pra ver que a psicanálise vai nos acompanhar em todos os campos, terminou o poema de forma bem psicótica. Parabéns pelos teus versos =)

Criei uma comunidade de divulgação do meu blog, ao acaso ache interessante de alguma forma, será bem-vinda =)

http://www.orkut.com.br/Main#Community?rl=cpp&cmm=93495399

beijos!