13 de outubro de 2008

"Extra Petita"

Fora do pedido


Não tem reta final, mas sigo até algum caminho carregando a praga bendita que tu me jogaste: Que todos se afastem de ti e com tom ironizado eu lhe respondi: Que teu desejo seja atendido. E espero com toda sinceridade que se realize, pois antes ser esquecida do que a presença de falsos caracteres.

Hipnotizada pelo Mestre que me guia mesmo recusando-se a ensinar. Segundo ele, é possível aprender observando, diria até que é uma forma melhor de aprender. Pode ser demorada, mas requer paciência e olhos bem atentos. Se bem que: o difícil é para ser questionado. Mas... Pra que a existência de uma aprendiza que para nada servirá, a não ser me irritar?

Continuo a observar-te calada. Tuas escritas parecem dizer muito, até onde pretende chegar? Cuidado, estarei de olho. Melhor não se aproximar! A cada passo adiante, mais perto o gatilho está a disparar. Podendo ou não ser mais poderosa que eu, ainda sim o medo chega ser uma palavra invisível no meu dicionário e coragem repete-se em várias folhas.

Nada será capaz de me derrubar ferozmente. Nem mesmo seu orgulho será maior que o meu, nem sua resistência será capaz de renascer diante de tais agressões. Nada amenizará uma raiva já contida. Calar-se é melhor do que urrar de um jeito enfurecido, pois sentirá detalhadamente o sentimento corroendo por tuas veias ardentes de ódio com teu inconsciente dizendo: Destrua, destrua.

Asfixie-se com o odor do seu suor pela incansável corrida por poder e derrape no chão da lama vermelha formada pelo sangue dos fracos. Ou beba numa taça de ouro suas energias já mortas onde a própria teimosia conseguiu desgastar. Não se busca por algo que já tem em excesso, correndo o risco de explosão.


Isabelle Soares Souza de Assis


Um comentário:

Anônimo disse...

heh... we'll see